sexta-feira, 15 de março de 2013

O DESPERTAR E DESENVOLVIMENTO DA CONSCIÊNCIA ESPIRITUAL:

O despertar e desenvolvimento da consciência espiritual


A forma superficial e vaga com que a palavra "espiritual" tem sido utilizada nos levaram a uma série de confusões e mal-entendidos. Na intenção de evitar darmos uma definição do termo, iremos buscar uma abordagem mais aprofundada com fatos e experiências, e, em seguida, avançando para a interpretação do que observamos e descobrimos. Sendo assim, o sentido em que precisamos utilizar a palavra espiritual se tornará mais claro.

Roberto Assagioli (1888-1974) psiquiatra italiano, fundador do movimento psicológico conhecido como Psicossíntese, no seu livro “Traspersonal Development” (Desenvolvimento Transpessoal) dedica atenção a este importante tema quando diz: “O fato básico sobre o qual devemos nos concentrar é experiência, a qual pode ser expressa de diferentes maneiras”.

Desde os primeiros tempos, sempre houve relatos dos nossos ancestrais de que experimentavam estados de consciência diferentes, em termos de intensidade, qualidade e efeito, incluindo aqueles que lançam a Luz da Sabedoria Divina na tela da nossa consciência espiritual.

No entanto fazem também outra alegação mais ampla, a de que esses estados de consciência resultaram ao terem alcançado, ou entrado em contato com um plano de realidade "acima" ou "além" do que é por nós considerado como "real".

Esta realidade tem sido muitas vezes chamada de transcendente, ou seja, que ultrapassa nossa capacidade de conhecer.

Pessoas que tiveram visualizações e que testemunharam esta realidade, a vivenciaram como algo mais real, duradouro e substancial do que o nosso mundo cotidiano, e as descrevem como sendo “a verdadeira fonte da essência do ser, e da vida mais abundante".

O número de testemunhos de tal contato com essa realidade mais elevada e completa é de tirar o fôlego!

Em todas as épocas e em diferentes culturas e países encontramos pessoas que vivenciaram essas experiências, e se posicionam nas privilegiadas fileiras da humanidade. Esta é a ação onipresente do Ser Maior Criador Deus em acompanhar nosso processo de despertar e desenvolvimento da consciência espiritual.

Portanto, qualquer tentativa de negar tais experiências, afirmando que elas são apenas ilusões ou na melhor das hipóteses sublimações de nossos instintos sensoriais, são arbitrárias e de completa ausência da verdadeira espiritualidade.

William James (1842-1910) um dos fundadores da psicologia moderna e importante filósofo espiritualista, cujo livro “The Varieties of Religious Experience” (As Variedades da Experiência Religiosa), é um modelo para a investigação imparcial deste assunto, em demonstrar a realidade e o valor do domínio transcendente, ou seja, o que está acima do nosso conhecimento, quando escreve: "Parece-me que os limites extremos de nosso ser encontrar seu caminho em uma dimensão mais elevada da existência, é completamente diferente do mundo dos nossos sentidos e do nosso entendimento natural como geralmente percebemos; se pode chamar a isto de um plano místico de domínio sobrenatural".

Na medida em que nossos ideais advindos deste plano - e a maioria deles se origina aí - vamos encontrando-os nos possuindo em formas que não podem ser expressas em palavras, pois estamos muito mais intimamente ligados ao domínio sobrenatural, do que pertencemos ao mundo material.

Quando o trabalho é realmente feito ao nível de nossa personalidade, somos autotransformados em novas pessoas, e como consequência nosso comportamento no mundo material refletirá essa mudança.

Tudo o que é capaz de produzir efeitos em outra realidade, é uma realidade em si, então não há justificativa em chamarmos o plano invisível de irreal.

A importância desse domínio maior de nossa experiência não pode ser supervalorizada, e a possibilidade de sua existência deve nos estimular a dedicarmos mais tempo, energia e entusiasmo para sua investigação, estando de acordo com nossos valores humanos, e anseios de Alma.

Então perguntamos: “Que atitude deveremos assumir em relação a este plano superior?”

O senso comum nos diz que devemos dar idêntica consideração séria, e estarmos preparados para reivindicar da mesma forma em que a história nos relata as descobertas em épocas anteriores por grupos de exploradores, de continentes desconhecidos ricos em metais preciosos.

Ignorar tal afirmação seria insensatez, porque correríamos o risco de nos enganarmos, desprezando a oportunidade de adquirirmos imensas novas fontes de riquezas espirituais.

Mesmo no cenário mais otimista, tais esforços só seriam prováveis, após termos conseguido superar nossas dificuldades emocionais, o que seria recompensado com a quantidade dos tesouros que nos aguardam.

Seguindo o mesmo método, perguntamos: “De que forma nós buscadores deste pouco conhecido ‘território” poderíamos avaliar nosso esforço?”

Para utilizar as bem escolhidas palavras de William James no livro mencionado acima: “Cada indivíduo contribui para a experiência original com uma série de estruturas pessoais individuais, o que muitas vezes estão solidamente ligadas ao mental e ao emocional. Essa diversidade tem causado confusão, equívocos e dúvidas que cercam o aprofundamento do assunto em discussão”.

No entanto, a existência de tais diferenças é pertinente e não deverá de forma alguma invalidar a realidade fundamental das experiências na nossa busca do despertar e desenvolvimento da consciência espiritual.

Fonte- www.stum.com.br/Marcos Porto
Por Mavi Hostettler/www.essencia.ning.com
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segunda-feira, 4 de março de 2013

OM MANI PADME HUM:

Om Mani Padme Hum


OM MANI PADME HUM
 Tradução: “Recebemos a Jóia da consciência no coração do Lótus.” {O Lótus é o Anahata o Chakra cardíaco, local do corpo físico onde esta alojada a Alma humana, o ser/indivíduo REAL em evolução. Significa: Recebemos a jóia da consciência divina, no centro do nosso Chakra Anahata, o cardíaco, (O QUARTO CHAKRA) em nossa Alma (o Caminho do Meio citado por Buddha, a Porta Estreita que deve “SER ABERTA” citada por Cristo) }
Thoth3126@gmail.com
À DIREITA: O quarto Chakra, o Anahata e seu símbolo, o Lótus de doze pétalas e dentro o Selo de Vishnu. Buddha o Avalokitesvara alcançou tão elevado grau de espiritualidade, como se tivesse subido a mais alta montanha.
Destas alturas, estava para partir para planos ainda mais elevados e mais distantes da terra, quando ouviu um gemido que vinha do inconsciente coletivo da humanidade. 
{Avalokiteshvara (em sânscrito Avalokiteśvara, “Aquele que enxerga os clamores do mundo”; em tibetano Chenrezig), é o/a Bodisatva (Bodhisattva) que representa a suprema compaixão de todos os Budas. Um/uma Bodhisattva é aquela criatura que está adiantada ou pronta para alcançar o estado de Buddha (o Iluminado); contudo faz voto de só alcançá-lo plenamente quando nenhum ser estiver mais preso na roda de Samsaraou na roda de encarnações/ilusões neste mundo material. Sendo a compaixão uma virtude central do budismo, Avalokiteshvara tornou-se muito conhecido por budistas e não budistas, sendo comum encontrar inscrições com seu mantra - Om mani padme hum- mesmo em meios não budistas.}
Era o lamento pela sua partida. Então o Seu coração se encheu de compaixão e Avalokitesvara prometeu ficar neste planeta trabalhando e servindo para evolução espiritual e pela libertação da humanidade.
Este juramento do bodhisatva, é feito por todos os Mestres que servem a Luz da Grande Fraternidade Branca. Eles deixam de seguir à frente em sua evolução espiritual em planos superiores, para servir a Luz de seus irmãos ainda encarnados aqui na Terra.

Ao recitarmos o Mani Mantra, estamos penetrando a mesma roda metafísica que os Mestres Ascensos e ainda não Ascensos da Grande Fraternidade Branca que estão constantemente empurrando a Roda da Evolução Espiritual de toda a humanidade.
Este mantra tem sua origem na Índia e de lá foi para o Tibet. Os tibetanos não conseguiram entoá-lo da mesma forma, mudando sua pronuncia para: OM MANI PEME HUNG, e é este o mantra mais utilizado pelos budistas tibetanos.
Qualquer pessoa pode entoá-lo. Estando feliz ou triste, ao entoar o “Mani Mantra”, uma espontânea devoção surgirá em nossa mente e o grande caminho será fortemente realizado. O mantra OM MANI PADME HUM, é fácil de pronunciar e poderoso pois contém a essência de todo o ensinamento budista.
Muito tem sido escrito sobre este mantra e é impressionante que apenas seis silabas possam atrair tantos comentários importantes.  De acordo com o Dalai Lama, o propósito de recitar este mantra é transformar o corpo impuro, suas palavras e mente, no puro e louvado corpo, palavra e mente de um Buda. O som de cada silaba é visto como tendo uma forma espiritual paralela.
Fazer ou verbalizar o som de cada silaba portanto, é alinhar a si mesmo com aquela qualidade de energia espiritual particular e para se identificar com isto. Existe também um grande numero de outros benefícios que resultam da repetição deste mantra, incluindo a produção do mérito e destruição do carma negativo.
OM - A primeira silaba, recitá-la o abençoa para atingir a perfeição na pratica da generosidade.
MA - Ajuda a aperfeiçoar a pratica da ética pura.
NI - Ajuda a atingir a perfeição na pratica da tolerância e paciência.
PAD - Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da perseverança.
ME - Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da concentração.
HUM - Ajuda na conquista da perfeição na pratica da sabedoria.
A senda das seis perfeições é a senda de todos os Buddhas. Cada uma das seis silabas elimina um dos venenos da consciência humana:
OM - Dissolve o orgulho;
MA - Liberta do ciúme e da luxúria;
NI - Consome a paixão e os desejos;
PAD - Elimina a estupidez e danos;
ME - Liberta da pobreza e possessividade;
HUM - Consome a raiva, a agressão e o ódio.
Os mantras são freqüentemente, os nomes dos budasbodhisattvas ou mestres  que os compuseram. Os mantras são investidos com um infalível poder de ação, de forma que a repetição do nome da deidade, transmite as qualidades de sua mente. O nome é idêntico a deidade ou essência da deidade que o compôs e com ele presenteia a humanidade dando a seus irmãos a essência de tudo aquilo que ele atingiu em muitas vidas de esforço e sagrado oficio no caminho evolutivo, dando o glorioso resultado de seu momentum de sabedoria.
Ao recitar este mantra, o meditante também pode conseguir as qualidades do Chenrezig, o Bodhisatva da compaixão, conhecido na tradição Mahayana (O GRANDE CAMINHO) como Avalokitesvara.
“Cada pessoa cujo coração é movido por amor e compaixão, que profunda e sinceramente age para o benefício dos outros sem se preocupar com a fama, lucro, posição social ou reconhecimento expressa a atividade de Chenrezig.”  Bokar Rinpoche 
O mantra OM MANI PADME HUM, chamado de mani mantra, levanta algumas tradições misteriosas. Diz à tradição que este mantra significa o nome Chenrezig. Contudo, Chenrezig não tem nome, mas ele é designado por nomes. Estes nomes são a taça para a compaixão, a benção e a força que ele derrama. Portanto este é apenas um dos nomes de Chenrezig, MANI PADME, colocado entre as duas silabas sagradas OM e HUM. Parece-nos que Chenrezig, Avalokitesvara e KUAN YIN são os nomes do mesmo Buddha da compaixão.
OM - Representa o corpo de todos os budas, também o começo de todos os mantras.
MANI - Jóia em sânscrito, refere-se a Jóia que Chenrezig segura no centro de suas duas mãos.
PADME - Lótus ou chakra, refere-se ao lótus que ele segura na sua segunda mão esquerda.
HUM - A mente de todos os budas e freqüentemente finalizam os mantras. 
Representação de Kuan Yin uma Bodhisattva, a Deusa da Compaixão para os chineses
Dizendo MANI PADME estamos nominando Chenrezig através de seus atributos: “Aquele que segura a Jóia e o Lótus”. Chenrezig ou Jóia do Lótus são dois nomes/atributos para a mesma deidade.
Quando recitamos este mantra, estamos na verdade repetindo o nome de Chenrezig. Este mantra é investido com a benção e o poder da mente de Chenrezig, sendo que ele mesmo reúne a benção e a compaixão de todos os budas e bodhisattvas. Desta forma o mantra é imbuído com a capacidade de purificar nossa mente de sua obscuridade. O mantra abre a mente para o amor e compaixão e a conduz ao despertar.
Sendo a deidade e o mantra una em essência, significa que é possível recitar o mantra sem necessariamente trabalhar a visualização. A recitação permanece efetiva.
O Lótus Sagrado
Cada uma das seis silabas sagradas retêm um efeito purificador genuíno:
OM - Purifica o corpo;
MA - Purifica a palavra;
NI - Purifica a mente;
PAD - Purifica as emoções;
ME - Purifica as condições latentes;
HUM - Purifica o véu (ignorância) que encobre o conhecimento.
Cada silaba é ela mesma uma oração:
OM - É oração dirigida ao corpo dos budas;
MA - É oração dirigida à palavra dos budas;
NI - É oração dirigida à mente dos budas;
PAD - É oração dirigida às qualidades dos budas;
ME - É oração dirigida às atividades dos budas;
HUM - Reúne a graça (benção) do corpo, palavra, mente, qualidade e atividade dos budas. 
Estas seis sílabas correspondem à transcendental perfeição dos budas secretos:
OM - Ratnasambhava, Buda que nos inunda com sua sabedoria de igualdade e nos liberta do orgulho espiritual, intelectual e humano;
MA - Amogasidhi, Buda que nos inunda com sua sabedoria que a tudo realiza, a sabedoria da ação perfeita e liberta-nos do veneno da inveja e do ciúme;
NI - Vajrasattva, Buda nos inunda com a sabedoria da vontade diamantina de Deus. Consome em nós o veneno do medo, da duvida e da descrença em Deus, o único e verdadeiro Guru;
PAD - Vairochana, Buda que nos inunda com a sabedoria penetrante do dharmakaya, a poderosa Presença Eu Sou. Consumindo em nós o veneno da ignorância;
MEAmithaba, Buda que nos inunda com a sabedoria da discriminação e consome em nós os venenos das paixões: todos os desejos intensos, cobiça, gula, avareza e luxúria;
HUM - Akshobhya, Buda que nos inunda com a sabedoria que se reflete como num espelho e consome em nós os venenos de raiva, ódio e criações de ódio;
As seis sílabas sagradas OM MANI PADME HUM são a essência das cinco famílias de budas secretos. São a fonte para todas as qualidades e da profunda alegria. É a senda que conduz a uma elevada existência para a liberdade final da alma. 
Permitida a reprodução desde que mantenha a formatação original e mencione as fontes.